segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Segurança de Vôo



Estou aqui para comentar um assunto muito importante para nós e todas as pessoas que estão ao nosso redor, o assunto é SEGURANÇA DE VÔO! Como muitos dizem, segurança de vôo não é um verbo que se conjugue. Pratique-se.
Estatisticamente o avião é o meio de transporte mais seguro do mundo. O que origina-se muito acidentes aéreos fatais, é a imprudência. Sendo um acidente, uma sequencia de incidentes. Veja abaixo uma de muitas imprudência que ocorreu, no mundo da aviação.
O ano, 1966. O equipamento, B-25(Bombardeiro leve da Segunda Guerra Mundial). Missão de instrução de navegação à baixa altura. Região, interior de São Paulo. O Comandante da aeronave, que fazia a navegação no posto de segundo piloto, querendo mostrar maior habilidade que o companheiro ao lado, tomou o comando, já em vôo à baixa altura, baixou ainda mais do que devia.
Resultado. Mergulho na represa - uma vida perdida - a dele.
Muitos pilotos levam em consideração, um grande medo. A pane. A mesma não deve servir como motivo de insegurança. Muito pelo contrario. Isso quem deixa claro é Chesley Burnett Sulleberger, conhecido como Sully, que realizou pouso forçado no rio Hudson. Salvando mais de 150 vidas. Homem líder no quesito segurança de vôo. Tal qual temos que seguir seus ensinamentos.
Voar lá nas alturas, ou voar rente a pista, no dorso ( vôo de cabeça para baixo ), cortando um cordão de isolamento com o spinner da hélice, a mais de 350 km/h, exige apenas uma coisa. Segurança de vôo. Tal qual a mesma, é uma junção de “X” personalidades do aviador, que ira fazer aquele vôo seguro, ou inseguro.
Sabe-se que em uma cabine de comando, operada por dois pilotos: um é o Comandante, o outro o Co-piloto, com deveres algumas vezes diferentes onde só o Comandante é o responsável. Na aviação em geral, existe toda uma preparação didática para que os promovidos comandantes entendam perfeitamente o que isto quer dizer. Levando-se em conta o perfil e atitudes anteriores, durante observações e relatórios próprios da Direção de cada organização, sobre cada um. É, pois, o Comandante, preparado para administrar a segurança do vôo, a integridade do equipamento e o bem estar de todos os passageiros. Seja o vôo civil e/ou militar. Para que isso aconteça é necessário uma perfeita integração com seu companheiro ao lado; de conhecimentos técnicos, de troca de experiências, de diálogo franco/cordato e de respeito mútuo. Vale bem lembrar a todos que co-piloto, não é marionete, ou fantoche, e sim, um homem de respeito que esta aliado com o comandante, trabalhando dia pós dia para tomar o acento da esquerda com lealdade.
Sempre Brincamos em aeroclubes que co piloto, vem de COP: Carregador Oficial de Papel. Só que muitos queriam estar no lugar desses COP. Não é mesmo? Portanto, mais respeito para com os co-pilotos. 
Em um vôo que se reine a segurança de vôo é primordial começar pelo planejamento de vôo.
O PLANEJAMENTO DE VÔO: como só pode acontecer deverá ser elaborado de comum acordo com seu companheiro de cabine. Todas as informações da rota a ser percorrida devem ser anotadas e comentadas; discutidas e se possível não modificar as ações decorridas desse diálogo. Salvo, informação posterior e/ou durante o vôo, emitida por órgão superior de Controle de Tráfego Aéreo que as altere. O bom desenvolvimento da missão se traduz por esse diálogo. Preparando alternativas para possíveis enganos e para saídas de possíveis emergências.
Segue abaixo, uma receita para um vôo seguro, dados do DIPAA. Siga os ingredientes e aproveite seu vôo com cautela, e muita responsabilidade. Seja ele o tipo que for. Agrícola, acrobático e Cia ltda.
Receita para um vôo seguro
INGREDIENTES:
· 01 PILOTO com Certificados de Habilitação Técnica e Capacidade Física válidos, descansado e em boas condições psicológicas.
· 01 AERONAVE com Certificado de Aeronavegabilidade, Inspeção Anual de Manutenção, Seguro, Licença de Estação e Lista de Equipamentos Mínimos, válidos e atualizados, e sem itens pendentes de manutenção.
· INFORMAÇÕES ATUALIZADAS, na maior quantidade possível, referentes à meteorologia (Cartas PROG, METAR, TAF, SPECI, etc.) e aos aeródromos (NOTAM).
· BAGAGEM DE CONHECIMENTOS, também sem limite máximo, sobre Regras de Tráfego Aéreo, Regulamentos Brasileiros de Homologação Aeronáutica e Manuais de Operações da Aeronave a ser voada.
MODO DE PREPARO:
· Junte cuidadosamente o piloto e toda a sua bagagem de conhecimentos, a todas as informações disponíveis antes do vôo, para ciência das condições meteorológicas da rota, destino e alternativas.
· Ao obter um piloto bem informado, adicione-o à aeronave a ser usada, cuidando para que ela seja de acordo com a capacitação e habilitação do piloto e, ambos, também o sejam para o tipo de vôo a ser realizado.
· Mexa com atenção, para que as inspeções externas sejam feitas com cuidado, os "checklists" sempre lidos e cumpridos rigorosamente, as Regras de Tráfego Aéreo, os Regulamentos Aeronáuticos e o Manual de Operações da aeronave sejam seguidos à risca.
· Adicione sempre ao conjunto a mentalidade de segurança, orientando o piloto para que tenha sempre o máximo critério em seus julgamentos e decisões.

LEMBRAR SEMPRE AO PILOTO:
Na dúvida, arremeta! Não force a barra! Alternativa é para ser usada! Saúde, segurança e pista nunca se têm em demasia!
SEGUINDO-SE ESTA RECEITA, SEM SACUDIR OU BATER, TEREMOS SEMPRE UM VÔO SEGURO! SEM SUPRESAS! É SÓ SERVIR À VONTADE, A QUALQUER TEMPERATURA, PARA QUALQUER DESTINO E A QUALQUER TEMPO. FAZ BEM, NÃO ENGORDA E INFELIZMENTE... NÃO VICIA!!!
Um ótimo vôo a todos.

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